Em homenagem aos 460 anos do Rio, o Museu do Amanhã lança podcast “Cartas à Baía de Guanabara”, abordando meio ambiente e histórias inspiradoras de mulheres pescadoras.
Para celebrar os 460 anos do Rio de Janeiro, o Museu do Amanhã lança nesta quinta-feira (13) o podcast “Cartas à Baía de Guanabara”. Com seis episódios, a série aborda temas como mudanças climáticas e questões ambientais por meio das vivências de mulheres pescadoras e catadoras de caranguejo, destacando suas experiências e saberes tradicionais sobre a região.
Criado pelo Observatório do Amanhã, setor dedicado às pesquisas científicas do Museu, o podcast busca unir ciência, arte e filosofia, valorizando a conexão entre o conhecimento científico e os saberes locais.
A produtora e idealizadora do projeto, Fabíola Fonseca, explica que o objetivo do podcast é dar voz às mulheres que, além de pescadoras, são guardiãs da Baía: “Cartas à Baía de Guanabara foi a forma como nos aproximamos dessas mulheres pescadoras que atuam há muitos anos tanto na pesca como guardiãs da baía, como elas mesmas se intitulam. É de suma importância escutar e divulgar as histórias que nos contaram e os modos como criaram uma ciência da pesca a partir das observações de quem habita e cuida do lugar”, ressalta Fabíola.
Entre as entrevistadas nos episódios principais estão Aline, líder comunitária que representa a oitava geração de pescadores da família; Severina, pescadora paraibana que veio jovem para o Rio; Marlúcia, catadora de caranguejos que precisou desenvolver estratégias para permanecer na profissão; e Daize, líder comunitária cuja relação familiar com os ventos influenciou sua atenção à Baía.
O episódio inicial, chamado “Uma Carta à vivacidade da Baía de Guanabara”, apresenta o contexto da série e dura cerca de 10 minutos. Os quatro episódios seguintes têm duração média de 30 minutos cada. O podcast conta ainda com um episódio extra, narrando histórias curiosas da Ilha de Paquetá.
Disponível nas principais plataformas de áudio, o projeto é apresentado pela Shell, pela Cátedra Unesco de Bem-Estar Planetário e Antecipação Regenerativa, Volvo, EY e Instituto Porticus.
Fonte: Diário do Rio