A ministra Marina Silva ao lado do representante da AHOMAR, Alexandre Anderson, em Brasília/DF.
Ministra Marina Silva reforça apoio à Campanha em Defesa dos Territórios Pesqueiros durante o encontro internacional “Renovando Nossa Energia”.
Em um momento crucial para o debate ambiental e climático global, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, participou de um encontro de grande relevância internacional. Sua presença marcou um importante gesto político em defesa dos povos tradicionais, reafirmando o compromisso do governo brasileiro com a justiça ambiental e a proteção dos modos de vida historicamente ameaçados.
Ministra do Meio Ambiente “Marina Silva”, em apoio à Campanha em Defesa dos Territórios Pesqueiros pela Rede AHOMAR, na presença do representante Alexandre Anderson pelos pescadores do Rio de Janeiro.
O apoio público à campanha evidencia a urgência de proteger as comunidades pesqueiras artesanais, que vêm enfrentando pressões de grandes empreendimentos, poluição e perda de territórios. A Rede AHOMAR, formada por pescadores e pescadoras artesanais, tem se destacado por denunciar violações de direitos e propor alternativas sustentáveis. A presença de Alexandre Anderson, figura emblemática da resistência dos pescadores do Rio de Janeiro, reforça a legitimidade e a força do movimento.
Renovando Nossa Energia
Durante o encontro “Renovando Nossa Energia” que promoveu intercâmbios de soluções sustentáveis e fortalecimento e esperança global entre os mais de 50 países representados.

O evento simbolizou um espaço de esperança e reconstrução, reunindo lideranças de diferentes culturas e regiões do planeta com um objetivo comum: fortalecer as iniciativas populares que enfrentam os desafios da crise climática com criatividade, resistência e solidariedade. A diversidade de vozes foi um dos pontos altos do encontro, com representantes de comunidades indígenas, quilombolas, pescadores, cientistas, ativistas climáticos e organizações da sociedade civil.
O evento internacional promovido pela 350.org, intitulado “Renovando Nossa Energia”, tem sido um importante espaço de troca e compartilhamento de iniciativas voltadas para o uso de energias renováveis em diferentes partes do mundo.
A 350.org, organização reconhecida globalmente por sua atuação na luta contra os combustíveis fósseis e pela promoção da energia limpa, criou esse espaço para articular redes de cooperação e inspiração entre projetos locais e globais. A intenção é catalisar mudanças sistêmicas a partir da base, destacando práticas que já têm gerado impactos positivos em suas comunidades.
Durante a programação, participantes de diversos países apresentam experiências que inspiram e apontam caminhos para uma transição energética justa e sustentável.
Os relatos compartilhados durante o encontro mostraram que é possível pensar em um modelo de desenvolvimento que respeite os limites do planeta e os direitos dos povos. Foram apresentados exemplos de cooperativas de energia solar, redes comunitárias de bioenergia, tecnologias sociais adaptadas à realidade local, entre outras soluções inovadoras.
A proposta central é que, a partir dessas iniciativas, cada pessoa possa refletir sobre as possibilidades em seu próprio território e desenvolver projetos que contribuam com a preservação ambiental.
Mais do que compartilhar boas práticas, o evento buscou fomentar a autonomia e o protagonismo local. Ao reconhecer o conhecimento dos povos tradicionais e das comunidades afetadas, a iniciativa fortalece o princípio de que as soluções para a crise climática devem ser construídas de forma descentralizada, inclusiva e equitativa.
Há um entendimento comum entre os participantes: esta pode ser a última década decisiva para agir em prol da existência de todas as formas de vida no planeta Terra. É tempo de união e de ação concreta.
Essa urgência permeou todo o evento. A ciência tem alertado sobre a janela estreita de tempo que nos resta para conter o aquecimento global e evitar colapsos ecológicos irreversíveis. Diante disso, o chamado à ação coletiva foi reforçado: governos, sociedade civil, comunidades e indivíduos precisam somar forças, pressionar por políticas públicas eficazes e adotar práticas responsáveis.
Fonte: AHOMAR
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